Produtos injetáveis sem registro, além de fenol, apreendidos pela Polícia Civil e Vigilância Sanitária.
Curitiba, PR (UOL/FOLHAPRESS) – Na clínica onde uma idosa sofreu queimaduras graves durante um procedimento de peeling, autoridades apreenderam frascos de fenol e outros produtos sem registro. A investigação revelou a presença de substâncias perigosas, como o fenol, e medicamentos injetáveis sem autorização da Anvisa para uso em clínicas.
O incidente levantou preocupações sobre a segurança dos pacientes em estabelecimentos de saúde. É fundamental garantir que hospitais e centros de saúde sigam as normas de segurança e regulamentação para evitar situações semelhantes. A fiscalização rigorosa é essencial para proteger a saúde e bem-estar da população.
Investigação de Clínica por Uso de Produtos Injetáveis sem Registro
Uma operação conjunta da Polícia Civil e Vigilância Sanitária resultou em apreensões em um estabelecimento de saúde suspeito de práticas ilegais. A investigação está focada em possíveis crimes de lesão corporal e exercício ilegal da medicina. Além disso, a utilização de frascos de fenol sem registro para fins terapêuticos está sob escrutínio.
No dia 25 de maio, uma mulher se passando por biomédica realizou um procedimento em uma vítima, que posteriormente foi hospitalizada com dores intensas. A delegada Aline Manzatto revelou que a suposta profissional não possuía formação em biomedicina, levantando preocupações sobre a legalidade das práticas na clínica em questão.
O centro de saúde em questão não teve seu nome divulgado pelas autoridades, deixando espaço para possíveis manifestações de outras vítimas. A vítima em questão foi submetida a uma cirurgia após 11 dias do procedimento, indicando possíveis complicações decorrentes do uso de produtos injetáveis sem registro.
Durante o período pós-operatório, a vítima e seus familiares questionaram a suposta biomédica sobre a necessidade de assistência médica, sendo informados de que as dores eram normais e que uma simples pomada resolveria o desconforto. A falta de transparência quanto à identidade da responsável pelo procedimento dificulta a localização de sua defesa, tornando o caso ainda mais complexo de ser esclarecido.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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