Fed mantém taxa de juros, mas indica redução do aperto monetário ainda em 2021, sem surpresas para economistas e investidores.
O Banco Central do Brasil seguiu a mesma linha que vem adotando desde agosto de 2023 ao manter, pela sétima vez consecutiva, o corte de juros em 2,75%, nesta quarta-feira, 12 de junho. A decisão pela manutenção desse patamar já era aguardada pelos analistas financeiros.
Essa decisão reflete a preocupação do Banco Central em estimular a economia nacional, buscando uma redução gradual dos juros para impulsionar o crescimento econômico do país. A expectativa é que essa medida traga benefícios tanto para os investidores quanto para os consumidores, incentivando o mercado a se aquecer e gerar mais oportunidades de negócios.
Redução de juros: Fed projeta apenas um corte em 2024
Mas o pacote aparentemente sem surpresas foi acompanhado da resposta para uma das dúvidas que vinham dominando as discussões e projeções de economistas e investidores nos últimos meses. Os integrantes do comitê do Fed indicaram a realização de apenas um corte na taxa de juros em 2024, sinalizando que o banco central americano não tem pressa em desacelerar o aperto monetário iniciado em 2022.
Uma dúvida, porém, permanece. Resta saber agora quando acontecerá esse corte. No calendário do Fed, há mais quatro reuniões de seus integrantes a serem realizadas até o fim de 2024, nos meses de julho, setembro, novembro e dezembro.
‘Nós tivemos um progresso muito bom na inflação’, afirmou Jerome Powell, presidente do Fed, na tradicional coletiva de imprensa após a reunião. Ele ressaltou que o relatório divulgado hoje foi ‘um passo na direção certa’, mas que para reduzir a taxa, será preciso ter ‘mais dados confiáveis’. Nessa direção, o Comitê do Fed destacou o entendimento de que não é apropriado reduzir o intervalo dos juros até que exista mais confiança de que a inflação está caminhando, de forma sustentável, em direção à meta de 2%.
Apesar dessas ressalvas, a reação no mercado veio na contramão do tom de cautela adotado por Powell. O índice Nasdaq Composite subiu 1,5%, alcançando um novo recorde, enquanto o S&P 500, com uma alta de 0,9%, registrou um fechamento recorde pela 28ª vez em 2024. À parte da euforia, os membros do comitê do Fed terão apenas mais um dado mensal da inflação até a próxima reunião, em julho.
Mas terão mais três relatórios com esses indicadores até a reunião seguinte, em setembro, que marca também o último encontro antes das eleições presidenciais americanas. Nesse calendário, a perspectiva agora de apenas um corte na taxa de juros até o fim de 2024 é um golpe nas pretensões de Joe Biden, dado que o presidente americano colocou a economia e os esforços para conter a inflação como temas centrais em seu discurso de reeleição.
Investidores atentos ao aperto monetário e projeções de economistas
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Fonte: @ NEO FEED
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