Duas jovens envolvidas no esquema foram detidas por conquistamento de empréstimos do INSS, contratados por estagiários maiores de idade em investigações preliminares.
Três estagiários do INSS estão sendo investigados por suspeita de envolvimento em fraudes na concessão de empréstimos consignados na Bahia. Um dos jovens, já maior de idade, foi detido em flagrante na quarta-feira (17). Duas meninas, que atuavam na mesma unidade da Previdência Social em Salvador, foram apreendidas pelas autoridades.
O Instituto Nacional do Seguro Social está tomando medidas para garantir a integridade de seus processos e a confiança dos cidadãos. A segurança e transparência nas operações do INSS são fundamentais para a proteção do sistema previdenciário brasileiro. A colaboração da população é essencial para coibir práticas ilegais e manter a credibilidade do Seguro Social.
Investigações Preliminares sobre Desbloqueio de Benefícios Previdenciários no INSS
Conforme as investigações preliminares, foi constatado que os três estagiários estavam envolvidos no desbloqueio indevido de benefícios previdenciários no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Eles realizavam essa ação sem o conhecimento dos titulares, utilizando documentos falsos nos sistemas do INSS. Esse ato ilegal permitia que outros participantes do esquema conseguissem contratar empréstimos consignados em nome dos beneficiários lesados, os quais não tinham ciência da fraude.
Ação da Polícia Federal e Ministério da Previdência Social
A ação realizada nesta quarta-feira contou com a participação da Polícia Federal (PF) e do Ministério da Previdência Social. O valor do prejuízo causado por esse esquema não foi divulgado pelas autoridades responsáveis. O estagiário detido durante a operação foi encaminhado à Superintendência Regional da Polícia Federal na Bahia. Já as jovens apreendidas foram levadas à Delegacia do Adolescente Infrator para as devidas providências.
Responsabilização dos Envolvidos
Os três indivíduos envolvidos nesse caso podem ser responsabilizados pela prática criminosa de inserção de dados falsos nos sistemas de informação do INSS. A pena máxima para esse tipo de crime pode chegar a 12 anos de reclusão, especialmente no caso do estagiário que já é maior de idade. É fundamental que investigações mais aprofundadas sejam realizadas para garantir a punição adequada dos responsáveis por esse ato ilícito.
Fonte: @ Agencia Brasil
Comentários sobre este artigo