Michelle Bowman apoia progresso na desinflação, considera bem-vindo. Reduzir juros gradualmente pode ser apropriado se continuar.
O avanço em relação à inflação nos Estados Unidos em julho e agosto ‘é um sinal positivo’, porém a inflação permanece ‘acima da meta de 2%’, o que requer atenção do Banco Central dos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed), para possíveis medidas futuras.
O Fed está considerando cortes nas taxas de juros para reduzir a inflação gradualmente e alcançar a tão desejada desinflação nos próximos meses, visando estabilizar a economia e manter a inflação sob controle.
Desafios da Inflação e da Política Monetária
A avaliação recente da diretora da autoridade monetária, Michelle Bowman, ressalta a importância de lidar com a questão da inflação. Em evento realizado no Colorado, Bowman expressou sua visão de que a inflação precisa ser controlada de forma eficaz. Ela enfatizou a necessidade de reduzir gradualmente as taxas de juros para evitar que a política monetária se torne excessivamente restritiva. Bowman reconheceu o progresso no processo de desinflação nos EUA, mas alertou que a inflação ainda está acima da meta estabelecida. Ela destacou que, apesar da normalização das restrições de oferta, a inflação pode não cair tão rapidamente quanto no ano anterior.
Postura da Política Monetária e Desafios Econômicos
Para Bowman, é fundamental que o Federal Reserve adote uma postura paciente e evite reagir de forma exagerada aos indicadores econômicos. Ela ressaltou a importância de não minar o progresso na redução da inflação. Os comentários de Bowman surgem em meio a especulações sobre possíveis cortes nas taxas de juros americanas. A dirigente enfatizou a necessidade de analisar os dados de forma abrangente, considerando os riscos relacionados ao emprego e à estabilidade de preços. Ela alertou para os riscos de alta para a inflação e defendeu a importância de manter o foco na estabilidade de preços para alcançar o pleno emprego a longo prazo.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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