A revista eletrônica Consultor Jurídico publica coluna mensal Diálogos Constitucionais, do advogado Georges, PUC, mestrado, doutorado, IBDD.
A partir de hoje (27/8), o portal jurídico Consultor Jurídico lançará a seção mensal Diálogos Constitucionais, escrita pelo advogado Georges Abboud, doutor pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), onde ministra aulas, e docente do programa de pós-graduação em Direito Constitucional do Instituto Brasileiro de Ensino Desenvolvimento e Pesquisa no Distrito Federal (IDP-DF). Os Diálogos Constitucionais prometem trazer reflexões profundas sobre temas atuais do direito brasileiro.
A nova coluna Diálogos Constitucionais, assinada por Georges Abboud, chega para enriquecer o debate jurídico nacional. O advogado, reconhecido por sua expertise na área constitucional, promete trazer análises críticas e inovadoras para os leitores da Consultor Jurídico. Não deixe de conferir as reflexões e insights trazidos por Abboud em sua coluna mensal.
Diálogos Constitucionais: A Coluna Mensal
A coluna mensal sobre Diálogos Constitucionais será publicada na última terça-feira de cada mês. O projeto Spacca propõe-se a iluminar questões controversas geradas pelo momento particularmente conturbado do Direito no Brasil e no mundo. A ideia de um espaço dialético surge da necessidade imperiosa de aproximar a teoria da prática, uma encruzilhada que tem desafiado o bom senso e a resolução dos conflitos sociais no país.
Além da discussão técnica do Direito em si, outro objetivo é analisar o papel das leis e da Justiça na retomada do desenvolvimento e do crescimento econômico. Embora haja debates sobre aspectos específicos, pouco se aborda o contexto de aversão ao empreendedorismo e à estigmatização de empresas e empresários.
Essa ‘ideologia’ se manifesta na mídia, onde termos como ruralistas ou banqueiros são mais associados à delinquência e ao banditismo do que à contribuição para a economia nacional e as riquezas do país. Essa percepção equivocada, naturalmente, resulta em pressões que se refletem no Judiciário como uma falsa batalha entre o bem e o mal.
Nas palavras de Abboud, ‘a ideia de diálogo não é unívoca, e é exatamente essa pluralidade de significados que pretendemos explorar’. Sempre aberta à diversidade, o colunista convidará autores que possam ampliar o escopo do debate.
Essa troca de ideias e opiniões sobre um tema específico visa contribuir para a compreensão do fato jurídico e sua aplicação em situações concretas. A obra de Platão é citada por Abboud como um exemplo de diálogo, destacando a importância da comunicação aberta e da troca de ideias.
O diálogo, segundo Abboud, reflete de maneira literária a dialética filosófica. Em Platão, identificam-se dois movimentos: um ascendente, voltado para conceitos universais e superiores, e outro descendente, em direção ao concreto e específico. O estímulo ao diálogo é visto como um instrumento essencial de cidadania, possibilitando intercâmbios proveitosos entre diferentes tradições constitucionais.
Além disso, o diálogo favorece a resolução de questões jurídicas complexas, com destaque para aquelas que são analisadas pelo Supremo Tribunal Federal e que impactam a sociedade civil. É um convite à reflexão, às críticas e, sobretudo, ao diálogo construtivo.
Fonte: © Conjur
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