2.730 óbitos em investigação no país no primeiro semestre de 2021, monitoramento de arboviroses, coeficiente de incidência e taxa de letalidade.
O Brasil finalizou o primeiro semestre de 2024 com um total de 6.159.160 casos prováveis de dengue e 4.250 óbitos causados pela doença. De acordo com o painel de controle de arboviroses do Ministério da Saúde, há ainda 2.730 mortes em investigação relacionadas à dengue. O coeficiente de incidência da dengue no país atingiu a marca de 3.033 casos para cada 100 mil habitantes, com uma taxa de letalidade de 0,07.
A dengue é uma enfermidade febril transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, responsável por causar uma série de sintomas desconfortáveis. Além disso, a dengue é considerada uma grave arbovirose que requer atenção especial das autoridades de saúde e da população em geral. A prevenção e o combate ao mosquito transmissor são fundamentais para reduzir a incidência da dengue e evitar mais mortes pela doença.
Monitoramento de Arboviroses no Primeiro Semestre de 2024
Dados recentes, divulgados em Brasília, revelam que a dengue continua sendo uma doença febril de grande preocupação. No ano de 2024, a maioria dos casos prováveis de dengue foi observada em mulheres, representando 54,8% do total, em comparação com 45,2% em homens. Essa arbovirose afeta de forma significativa a população, com 49,6% dos casos identificados em pessoas brancas, 42,5% em pardos, 6,2% em pretos e 0,3% em indígenas.
A faixa etária mais impactada pela dengue é a de 20 a 29 anos, seguida pelas de 30 a 39 anos e 40 a 49 anos. O monitoramento revela que o Distrito Federal apresenta o maior coeficiente de incidência da doença, com 9.626 casos por 100 mil habitantes. Logo em seguida, encontram-se Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e São Paulo, com índices de 8.035, 5.478, 4.607 e 4.301 casos por 100 mil habitantes, respectivamente.
Em termos absolutos, São Paulo lidera o ranking com 1,9 milhão de ocorrências de dengue notificadas. Na sequência, estão Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Goiás, com 1,6 milhão, 626,8 mil, 350,6 mil e 301,5 mil casos, respectivamente. O monitoramento constante desses números é essencial para avaliar a evolução da doença, sua taxa de letalidade e as medidas necessárias para conter a propagação da dengue.
Fonte: @ Agencia Brasil
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