Governador do RS diz que verba federal para reconstrução não chegou aos setores mais necessitados. Ações oficiais deixaram a desejar.
O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, foi criticado pelo governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), em relação às ações do governo para ajudar na reconstrução do estado. Leite afirmou que as medidas do governo precisam ser mais efetivas e ágeis para atender às necessidades da população gaúcha. Segundo ele, o diálogo com o governo federal existe, mas os resultados concretos ainda deixam a desejar.
O desafio da administração pública é garantir que as políticas implementadas pelo governo atendam às demandas da sociedade de forma eficaz. A gestão dos recursos públicos deve ser feita de maneira transparente e responsável, visando sempre o bem-estar do público. É fundamental que o poder público atue de forma proativa e eficiente para garantir o desenvolvimento e a qualidade de vida dos cidadãos.
Governo Federal e Reconstrução: Ações empreendidas e resultados extensivos
‘E é isso que gera um incômodo profundo. A solenidade e os anúncios são fartos, a propaganda é extensiva para manifestar o que estão se mobilizando, mas o que chega na ponta ainda é muito limitado’, disse.
O Senado retorna do recesso pressionado pela urgência de regulamentar a reforma tributária, enquanto o governo anuncia a ampliação de programas para 1,2 milhão de estudantes. Ricardo Salles deixa o PL e se filia ao Novo em busca de uma vaga no Senado.
De acordo com os dados do portal Brasil Participativo, o governo Lula destinou até agora R$ 94,4 bilhões à reconstrução do Rio Grande do Sul. Desse montante, R$ 21,8 bilhões já foram concedidos aos gaúchos. No entanto, para Leite, a ajuda deixou de lado questões cruciais, como um programa de manutenção de emprego e renda, nos moldes do que ocorreu na pandemia da Covid-19, quando a federação custeou parte dos salários dos trabalhadores afetados.
‘O governo federal demorou a apresentar uma solução, se recusou a fazer uma reedição do que aconteceu na pandemia. Pedimos, insistimos, brigamos muito por isso. Demoraram a apresentar uma solução. A regulamentação é complexa, difícil’, afirmou Leite.
O governador também frisou que boa parte dos recursos destinados chega por meio de operações de crédito com acesso ‘burocratizado’. ‘Estamos falando de boa parte desse recurso, pelo menos R$ 70 bilhões, estamos falando de operações financeiras. Financiamentos disponibilizados nos bancos, no BNDES, nos bancos públicos, parte em cooperativas de crédito, para as empresas acessarem e financiarem sua reconstrução com juros subsidiados pelo governo. O acesso a esse recurso ainda é muito burocratizado’, disse.
A CNN procurou representantes do governo federal sobre as falas do governador do Rio Grande do Sul. Foi enviada uma nota, assinada pelo ministro da Reconstrução do RS, Paulo Pimenta. Nela, Pimenta diz que ‘não vamos entrar em disputa política no momento em que o nosso foco é ajudar os gaúchos a garantirem um recomeço após as enchentes’. De acordo com a nota, ‘tão logo ocorreu o evento, o presidente Lula determinou atenção total do governo federal à situação no estado e a criação de um Ministério para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul. As ações são efetivadas na atenção às pessoas, apoio às prefeituras, empresas e produtores rurais e o total de recursos e medidas de apoio destinados até o momento para o Rio Grande do Sul é de R$ 94,4 bilhões de reais’, informa a nota. ‘Seguimos.
Fonte: @ CNN Brasil
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