Analistas veem trimestre positivo para Prio e PetroRecôncavo, com lucro antes de impactos não recorrentes e custos de exploração controlados.
As empresas do Brasil que atuam no ramo de petróleo e gás apresentaram resultados favoráveis no segundo trimestre, com ênfase na Petrobras, que divulgou US$ 2,5 bilhões em dividendos e ajustou para baixo seu plano de investimentos, estimado entre US$ 13,5 bilhões e US$ 14,5 bilhões. Além disso, Prio e PetroRecôncavo se destacaram como as melhores entre as empresas juniores do setor, conforme relatório do BTG Pactual.
O mercado de petróleo e gás no Brasil está em constante evolução, com as empresas buscando otimizar suas operações e investimentos. A Petrobras, juntamente com outras empresas de petróleo e gás, está focada em manter sua competitividade e sustentabilidade no mercado, buscando sempre inovações e estratégias para garantir seu crescimento contínuo e a geração de valor para os acionistas.
Petróleo e gás: Resultados positivos no segundo trimestre
Os analistas Pedro Soares, Henrique Pérez e equipe destacam, em seu relatório mais recente, que as empresas do setor de petróleo e gás apresentaram um desempenho sólido no segundo trimestre. A Petrobras divulgou um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de US$ 12,2 bilhões, com um lucro líquido de US$ 344 milhões. Esse resultado foi impulsionado por impactos não recorrentes, incluindo provisões do acordo do Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf) e despesas do plano de reestruturação.
Segundo os analistas, as empresas juniores Prio e PetroRecôncavo se destacaram, com a Prio alcançando um Ebitda ajustado de US$ 546 milhões, 5% acima da projeção, e PetroRecôncavo registrando R$ 447 milhões, conforme esperado. Ambas as empresas conseguiram manter seus custos de exploração controlados, mesmo diante do cenário de um real mais fraco e preços mais altos do petróleo Brent. Além disso, a forte geração de caixa dessas empresas foi ressaltada.
No segmento de distribuidores de combustível, as dinâmicas foram diversas. A Vibra se destacou como a empresa com melhor desempenho no trimestre, superando as projeções de margem Ebitda. Enquanto isso, a Ultrapar apresentou resultados robustos, apesar do Ebitda aquém do esperado. Já a Raízen teve números mais fracos, com margens menores na distribuição de combustíveis e renováveis.
Por fim, no setor petroquímico, a Braskem registrou uma melhora no Ebitda em base trimestral. Apesar de ter ficado 8% aquém da estimativa, esse resultado foi o melhor desde o terceiro trimestre de 2022. Os analistas apontam que a geração de caixa da Braskem ainda é impactada pelo ambiente macroeconômico mais restrito.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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