Carolina Arruda, diagnosticada há 11 anos com neuralgia do trigêmeo, optou por eutanásia na Santa Casa após experiência inédita em unidade de terapia.
A jovem brasileira Carolina Arruda, de 27 anos, saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e voltou para um quarto na Santa Casa de Alfenas, no dia de hoje (15). Em entrevista ao g1, ela garantiu que não está enfrentando dor e seguirá hospitalizada para o tratamento que visa aliviar os sintomas. Diagnosticada há 11 anos com neuralgia do trigêmeo, uma condição conhecida como a ‘pior dor do mundo’.
Carolina expressou alívio por não sentir dor e está determinada a continuar o tratamento, mesmo que isso signifique mais dias de internação. Ela compartilhou que o enfrentamento da neuralgia do trigêmeo tem sido um desafio constante, mas agora consegue lidar com menos aflição e mais esperança no tratamento médico.
Unidade de Terapia: Experiência Inédita na Santa Casa
”É uma vivência sem precedentes em mais de dez anos da minha existência”, revelou Carolina, ao mencionar a ausência de dor. Durante o período de sedação, uma série de exames foram conduzidos para analisar a situação e o curso de ação a ser adotado pela paciente brasileira. Uma ressonância magnética também identificou a origem da dor.
Neuralgia do Trigêmeo: Desconforto e Aflição
Marcos Caruso e Regiane Alves se emocionam e compartilham segredo de cena marcante de ‘Mulheres Apaixonadas’; assista ao vídeo: Jogadores da Argentina entoam canção racista e transfóbica após vitória na Copa América. ”Esse período de sedação foi crucial para que nossa equipe analisasse minuciosamente qual a abordagem terapêutica mais adequada para Carolina. Também foi essencial para que ela descansasse adequadamente. O tratamento proporcionou um alívio momentâneo da dor, porém fundamental para os próximos passos a serem seguidos de forma precisa”, explicou Carlos Marcelo de Barros, diretor clínico da instituição de saúde no Sul de Minas e presidente da Sociedade Brasileira para os Estudos da Dor (SBED).
Conforme Barros, os detalhes finais do tratamento ainda estão sendo finalizados. ”A paciente será submetida a um tratamento avançado com as mais modernas práticas em medicina da dor. O plano terapêutico está em fase de conclusão com toda a equipe médica”, destacou Barros.
Na semana passada, instantes antes de ser transferida para a UTI, Carolina expressou sua satisfação em iniciar mais uma etapa de tratamento com o intuito de reduzir as dores constantes e intensas que a afligem desde os 16 anos. Ela ressaltou que o processo será gratuito. ”Confesso que vislumbrei uma centelha de esperança”, compartilhou a estudante mineira.
Experiência na Unidade de Terapia: Alívio da Dor e Próximos Passos
Carolina está em busca de alternativas para realizar a eutanásia na Suíça, uma vez que tal procedimento não é legalizado no Brasil. Carlos Marcelo adiantou que cada etapa do tratamento requer cautela. Segundo ele, ”tratamentos como o de Carolina são complexos e demandam tempo. Devem ser embasados nas melhores evidências científicas disponíveis”.
”É crucial ressaltar que o tratamento pode se estender por meses. Esta fase inicial tem como objetivo aliviar o sofrimento agudo. Os próximos passos serão tomados de forma mais ponderada e gradual. Lidar com um paciente em pleno sofrimento é extremamente desafiador”, esclareceu o médico.
Ressonância Magnética: Alívio da Dor e Eutanásia
A história de Carolina Arruda ganhou destaque após sua decisão de optar pela eutanásia. No caso da estudante de veterinária, a dor – descrita como a ‘mais intensa do mundo’ – afeta ambos os lados do rosto, manifestando-se em forma de pontadas ou choques. No início de julho, em entrevista à Folha de S. Paulo, ela revelou ter recebido duas propostas de tratamento.
Uma delas partiu do neurologista Wellerson Sabat, juntamente com uma equipe da Argentina. A outra proposta veio de um grupo de médicos da Clínica da Dor da Santa Casa de Alfenas, em Minas Gerais. Apesar dos cuidados recebidos no hospital, a brasileira ainda
Fonte: @ Hugo Gloss
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