Exame toxicológico positivo para cocaína no receituário médico do candidato do PSOL, com surto psicótico, delírio persecutório e ideias homicidas.
O candidato do Psol à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, rebateu as acusações feitas por um perfil do adversário Pablo Marçal (PRTB) nas redes sociais, que divulgou um receituário médico com um exame positivo de cocaína que, supostamente, seria dele. Boulos enfatizou que a publicação é uma tentativa de desacreditá-lo.
Em resposta às acusações, o psolista Guilherme Boulos afirmou que a publicação é uma manobra política para desviar a atenção do eleitorado. A verdade prevalecerá, disse ele, ao negar qualquer envolvimento com o uso de substâncias ilícitas. Além disso, Boulos destacou que a campanha eleitoral deve se concentrar em propostas concretas para a cidade, e não em ataques pessoais. O povo de São Paulo merece respeito.
Campanha de Boulos acusa Marçal de fraude
A campanha do candidato Guilherme Boulos, do PSOL, afirma que o ex-coach Pablo Marçal será processado e pedirá a prisão dele após a publicação de um documento que supostamente comprovaria a internação de Boulos em uma clínica psiquiátrica. No entanto, a campanha de Boulos alega que o documento é falso e foi criado para prejudicar a imagem do candidato.
O documento em questão é um receituário assinado por um médico psiquiatra, que afirma que Boulos apresentava um quadro de surto psicótico grave com delírio persecutório e ideias homicidas, além de um quadro de confusão mental. Além disso, o exame toxicológico teria apontado positivo para cocaína. No entanto, a campanha de Boulos afirma que o documento é uma fraude e que o número de documento de Boulos exposto na imagem está errado.
Boulos nega as acusações
Em uma transmissão pelo Instagram, Boulos negou as acusações e afirmou que o dono da clínica que supostamente o internou é um apoiador de Marçal. ‘O dono da clínica do documento que ele publica tem vídeo com Pablo Marçal, é apoiador dele. Ele falsificou um documento com um CRM de um médico que faleceu há dois anos para que ninguém fosse responsabilizado’, disse Boulos.
Além disso, Boulos afirmou que, na suposta data da internação, ele estaria na favela do Vietnam, em São Paulo, distribuindo cestas básicas. Ele publicou uma imagem do momento das doações, com a data correspondente à da suposta internação.
Investigação e consequências
A campanha de Boulos afirma que o documento é falso e criminoso e que Marçal responderá e arcará com as consequências em todas as instâncias da Justiça – eleitoral, cível e criminal. ‘Uma atitude inaceitável de quem prova não ter limites em sua capacidade de mentir’, diz a campanha de Boulos.
O juiz Rodrigo Marzola Colombini, da 2ª Zona Eleitoral de São Paulo, concedeu uma liminar determinando a pronta exclusão de vídeos publicados nas plataformas Instagram, TikTok e Youtube que fazem referência ao documento. ‘Há plausibilidade nas alegações [dos autores da representação], envolvendo não apenas a falsidade do documento, a proximidade do dono da clínica em que gerado o documento com o requerido Pablo Marçal, documento médico assinado por profissional já falecido e a data em que divulgados tais fatos, justamente na antevéspera do feito’, afirmou o juiz.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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