Wisk Aero busca certificações para táxi aéreo autônomo com aeronaves elétricas até 2030.
A Wisk Aero, subsidiária da Boeing, tem planos para iniciar o transporte de passageiros com seu táxi aéreo autônomo até o final da década. A companhia está em colaboração com a agência reguladora dos Estados Unidos para obter as aprovações necessárias, conforme declarou o CEO na segunda-feira (22), apesar das dúvidas de analistas sobre os prazos de certificação. A Boeing, uma das gigantes do setor aeroespacial, está investindo em tecnologias inovadoras para o transporte aéreo do futuro.
Além disso, a Wisk não é a única fabricante de aeronaves elétricas de decolagem e aterrissagem verticais (eVtol) a buscar soluções para a mobilidade urbana sustentável. A concorrência entre as empresas do ramo está acirrada, com desafios tecnológicos como o desenvolvimento de baterias mais eficientes para aumentar a autonomia das aeronaves. A indústria aeronáutica, liderada por empresas como a Boeing, está em constante evolução para atender às demandas de um mundo em transformação.
Boeing: A Revolução das Aeronaves Elétricas de Baterias
As companhias aéreas e os fabricantes de aviões, como a Boeing, estão enfrentando desafios significativos ao tentar convencer os órgãos reguladores e o público sobre a segurança das aeronaves, especialmente quando se trata de veículos autônomos. A empresa Wisk está na vanguarda desse movimento, desenvolvendo uma aeronave autônoma de quatro lugares com um alcance impressionante de 145 quilômetros.
Durante a feira de aviação de Farnborough, na Inglaterra, o presidente-executivo da Wisk, Brian Yutko, compartilhou entusiasmado com os jornalistas que estão atualmente testando e produzindo os componentes essenciais dessa aeronave inovadora, com planos de vê-la voar até o final deste ano. Esta abordagem coloca a Wisk em um cenário único, diferenciando-se dos grandes fabricantes de táxi aéreo que ainda dependem de pilotos para controlar as aeronaves.
Enquanto isso, a fabricante de aeronaves elétricas Eve, pertencente à Embraer, revelou recentemente o protótipo em escala real de seu próprio ‘táxi voador’. Com planos ambiciosos de obter certificação e iniciar operações em 2026, a Eve está se preparando para competir no mercado emergente de veículos aéreos sem-guidagem.
Especialistas do setor, como Mattia Celli da Bain, preveem que a transição para aeronaves autônomas totalmente operadas por passageiros pode levar até a década de 2030. Nesse ínterim, a concorrência com os veículos autônomos terrestres será um desafio adicional a ser enfrentado pelas aeronaves sem piloto.
A história da Wisk, originalmente uma joint venture entre a Boeing e a Kitty Hawk Corp, é um testemunho do rápido avanço tecnológico nesse setor. Com sede em Mountain View, Califórnia, a empresa agora é uma subsidiária integral da gigante norte-americana Boeing, consolidando sua posição como uma das principais fabricantes de aeronaves do mundo. A inovação e a visão de futuro da Boeing continuam a impulsionar a indústria aeronáutica rumo a um futuro eletrizante e autônomo.
Fonte: © CNN Brasil
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