Rede social é uma das mais baixadas, ao lado do Threads, que pertence à Meta, dona de Facebook, Instagram e WhatsApp.
Concorrente do Threads e uma das opções para quem utilizava o X no Brasil, a plataforma Bluesky revelou na segunda-feira (2) que já atingiu 2 milhões de novos usuários na semana passada. A confirmação veio diretamente da empresa em sua página oficial. ‘DOIS MILHÕES de novos usuários na última semana! Uma recepção calorosa a todos! 🤗’, publicou a Bluesky em inglês e português.
Com esse crescimento impressionante, a rede social Bluesky se destaca no cenário atual das plataformas digitais. A adesão rápida de usuários demonstra o potencial da Bluesky em se tornar uma opção viável para aqueles que buscam novas experiências online. A comunidade está crescendo rapidamente!
Como criar uma conta no Bluesky e no Threads
De acordo com informações da própria Bluesky, atualmente, a plataforma conta com mais de 7,6 milhões de usuários registrados. No entanto, ainda não há confirmação se a empresa possui um representante legal atuando no Brasil. O g1 entrou em contato com a Bluesky e está aguardando uma resposta.
Na terça-feira (3), o aplicativo Bluesky se destacou como o mais baixado tanto na Play Store (Android) quanto na App Store (iPhones). Logo atrás dele, está o Threads, que pertence à Meta, a mesma empresa que controla o Facebook, Instagram e WhatsApp. Jay Graber, atual CEO da rede social Bluesky, celebrou o crescimento do número de usuários e destacou que os brasileiros foram os primeiros a se juntar à sua plataforma. Ele afirmou: ‘Os brasileiros foram o primeiro grande grupo de usuários a se juntar quando o Bluesky entrou em beta em abril passado — estamos muito felizes em poder apoiar todos que estão se juntando agora!’
O que caracteriza o Bluesky?
O Bluesky começou a atrair mais adeptos após a decisão de Musk, que adquiriu o X em 2022, de restringir a quantidade de tuítes que um usuário não verificado pode ler diariamente. O Bluesky é uma rede social que apresenta um visual muito semelhante ao do Twitter, mas com uma diferença crucial: a sua estrutura é descentralizada. Enquanto plataformas como X, Facebook e Instagram são geridas por uma única empresa, o Bluesky se configura como um dos vários ambientes possíveis para comunicação, utilizando o padrão AT Protocol, que permite que outras pessoas criem suas próprias redes sociais.
Na prática, a estrutura do Bluesky é comparável à do e-mail, onde é viável enviar mensagens de uma conta do Gmail para uma conta do Outlook, por exemplo. ‘O AT Protocol estabelece um formato padrão de identidade de usuários, seguidores e dados em redes sociais, permitindo que os aplicativos e os usuários transitem livremente entre eles’, explica a empresa.
Funcionalidades do aplicativo Bluesky
Em termos de design, o aplicativo Bluesky é quase idêntico ao do X. Ele possibilita a postagem de ‘skeets’ (a versão dos tuítes na plataforma) com até 300 caracteres, além de permitir que os usuários sigam outras pessoas, curtam, comentem e compartilhem publicações.
Além disso, a rede social Bluesky tem se destacado em um cenário onde outras plataformas, como WhatsApp e Telegram, também enfrentaram suspensões no Brasil. O crescimento do Bluesky demonstra um interesse crescente por alternativas às redes sociais tradicionais, especialmente após o bloqueio do X no Brasil.
O impacto do Bluesky no cenário das redes sociais
A ascensão do Bluesky não é apenas um reflexo da insatisfação com as plataformas centralizadas, mas também uma busca por uma nova forma de interação social online. A estrutura descentralizada do Bluesky permite um maior controle sobre a privacidade e os dados dos usuários, o que pode ser um fator atraente para muitos. Com um número crescente de usuários e sua popularidade em ascensão, o Bluesky está se consolidando como uma alternativa viável no universo das redes sociais.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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