Mercados reagem a dados de inflação dos EUA, antecipando redução de juros em setembro e impacto nas criptomoedas para julho.
Em uma semana favorável para os mercados de ativos de risco, o Bitcoin não seguiu o otimismo em relação ao início do ciclo de cortes nos juros nos Estados Unidos. Dados de inflação na maior economia do mundo impulsionam as especulações de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) irá iniciar a diminuição das taxas em setembro.
No universo das criptomoedas, o Bitcoin continua sendo uma referência devido à sua popularidade e valor de mercado. A volatilidade desse ativo digital atrai investidores em busca de oportunidades de lucro rápido.
Bitcoin: Criptomoedas para julho e os Mercados de Ativos
Enquanto os índices acionários das bolsas de Nova York renovaram recordes, nos últimos dias, a principal e maior representante das criptomoedas, o Bitcoin, encerrou a semana estacionada no mesmo patamar do final da semana passada, em US$ 57 mil. A criptomoeda marcou uma mínima de US$ 54.300 na segunda-feira (8) e uma máxima de US$ 59.400 ontem (11). Hoje, por volta de 18h30 (horário de Brasília), era negociado a US$ 57.600.
Bitcoin: Dados de Inflação e o Ciclo de Cortes
O Bitcoin continua enfrentando resistência nos US$ 60.00, o que leva os mercados a se preocuparem com a sustentabilidade da recuperação. ‘Continuamos otimistas com os sinais crescentes de que a redução de juros pelo Federal Reserve se aproxima’, avalia Fernando Szterling, chefe da plataforma Bipa Premium. Para Fábio Plein, diretor regional da Coinbase para as Américas, temores de uma possível recessão nos Estados Unidos podem impactar o mercado de criptoativos. ‘Os próximos meses poderão ser voláteis antes de uma possível estabilização no final do trimestre.’
Bitcoin: Redução de Juros e a Estabilização do Mercado
Sebastián Serrano, presidente e cofundador da Ripio, acredita que o movimento de baixa e lateralização (estabilidade) do Bitcoin é bom e necessário. ‘As criptomoedas estavam se movendo muito rápido e superaqueceram o mercado’, afirma. ‘Essa lateralização permite que aqueles que deveriam ter saído do mercado o façam e que novas pessoas e empresas entrem, fortalecendo o mercado a longo prazo.’
Fonte: @ Valor Invest Globo
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