Goleiro descontente com a forma como sua saída do clube foi conduzida após acordo com o Nottingham Forest, da Inglaterra.
O rompimento do vínculo com o Corinthians causou desconforto em Carlos Miguel. A finalização da trajetória do goleiro no time foi oficializada por António Oliveira no último domingo e teve uma razão: as queixas de dores no tornozelo feitas pelo jogador e sua ausência no jogo contra o Athletico-PR, em Curitiba.
Após a saída de Carlos Miguel do Corinthians, o clube busca por um novo goleiro para reforçar o elenco. A decisão de António Oliveira em dispensar o jogador gerou repercussão entre os torcedores, que agora aguardam ansiosos por novidades no mercado de transferências.
Carlos, Miguel: a polêmica saída do goleiro;
O técnico português expressou sua insatisfação com a postura de Carlos Miguel, que possui acordo para defender o Nottingham Forest, da Inglaterra, mas jogaria pelo Corinthians até o final de junho. Afirmou que Carlos Miguel não fará mais parte do Corinthians, destacando a importância de atuar de forma apaixonada pelo clube. Muitos jogadores deveriam entender o privilégio de representar uma equipe tão grandiosa.
Carlos Miguel sentiu-se incomodado com a exposição do treinador e com a maneira como sua saída foi conduzida pelo Corinthians. Houve a percepção de que houve uma tentativa de prejudicar sua imagem no final de sua passagem pelo clube, especialmente ao ser ausente em um jogo contra o Athletico-PR, insinuando desinteresse em jogar, mesmo após ter sido negociado.
Durante sua passagem pelo Corinthians, Carlos Miguel enfrentou críticas dos torcedores, como no jogo contra o Atlético-GO, e recebeu injeções para lidar com dores no tornozelo em diversas partidas. Essas dores eram recorrentes e conhecidas pelo clube, sendo tratadas com naturalidade. Em média, cinco jogadores recebiam esse tipo de tratamento para poder entrar em campo.
Desde que se tornou titular, Carlos Miguel jogou 11 partidas entre abril e junho, sendo a última em 16 de junho. Durante um treino na sexta-feira, 21 de junho, o goleiro torceu o tornozelo e precisou de atendimento médico, interrompendo a atividade mais cedo. No dia seguinte, ele afirmou não estar em condições de jogar devido às dores no tornozelo, mas viajou para uma avaliação médica.
Após uma conversa com a direção, Carlos Miguel foi informado de que não jogaria mais pelo clube, alegando falta de esforço da parte do goleiro. Essa decisão pegou Carlos Miguel de surpresa. A primeira queixa de dores no tornozelo foi feita em 19 de junho, após o clássico contra o São Paulo, e no dia da partida contra o Internacional.
O tom da conversa com a direção também deixou Carlos Miguel desconfortável, mostrando que a situação envolvendo o goleiro foi marcada por desentendimentos e mal-entendidos.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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