Doc. exibido no Festival de Cannes resgata entrevistas de 1964 de Elizabeth Taylor, reclamando do rótulo de símbolo sexual e revelando inseguranças por não ter mesmo respeito que os atores.
Em uma das entrevistas resgatadas no documentário Elizabeth Taylor: The Lost Tapes, a atriz da Era Dourada de Hollywood perde a cabeça com o repórter. Cansada de ouvir a mesma pergunta, sobre como ela se sentia por ser um símbolo sexual, Elizabeth Taylor grita que nunca quis carregar esse título, dando a entender que se trata de um fardo na sua trajetória profissional.
Elizabeth Taylor sempre foi conhecida por sua personalidade forte e opiniões marcantes. Em suas entrevistas, a atriz não hesitava em expressar sua insatisfação com determinados aspectos da fama. Em uma das cenas mais icônicas do documentário, Elizabeth Taylor demonstra toda a sua intensidade ao confrontar o repórter, deixando claro que sua carreira vai muito além do rótulo de símbolo sexual.
Documentário resgata entrevistas de Elizabeth Taylor
O documentário que traz à tona entrevistas resgatadas de Elizabeth Taylor; revela um lado íntimo e vulnerável da lendária atriz de Hollywood. Com estreia prevista para agosto no canal HBO e na plataforma de streaming Max, o filme mergulha nas mais de 70 horas de áudio gravadas em 1964, anteriormente não divulgadas. Essas entrevistas, parte do material usado por Richard Meryman para escrever o livro Elizabeth Taylor by Elizabeth Taylor, oferecem uma visão única da vida e carreira da estrela.
Ao longo do documentário, Elizabeth Taylor; compartilha suas inseguranças e lutas em uma indústria dominada pelo sexismo. Ela desabafa sobre o fardo de ser constantemente vista como uma mercadoria lucrativa, em vez de ser reconhecida por seu talento como atriz. Mesmo com sua beleza estonteante, a atriz enfrentou desafios para ser levada a sério em um mundo dominado por homens.
Um dos momentos marcantes da carreira de Elizabeth Taylor; foi sua interpretação em Quem Tem Medo de Virginia Woolf? (1965), papel que lhe rendeu o segundo Oscar. Além disso, o épico Cleópatra (1963) solidificou sua posição como uma das atrizes mais bem pagas da época, recebendo um cachê recorde de US$ 1 milhão.
O relacionamento tumultuado com Richard Burton também é explorado no documentário, mostrando como a vida pessoal de Elizabeth Taylor; frequentemente se misturava com sua carreira. Através de fotografias de arquivo, vídeos caseiros e trechos de filmes, a diretora Nanette Burstein oferece uma visão abrangente da icônica atriz, revelando suas camadas e complexidades de uma forma nunca antes vista.
Fonte: @ NEO FEED
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