São Paulo tem a maior parte dos casos prováveis da doença ao longo de um número maior de infecções.
O Brasil já registra 5.008 óbitos por dengue em 2024. Esse número é mais de quatro vezes maior do que o total do ano passado, quando foram notificadas 1.179 mortes pela doença. Além disso, há 2.137 mortes em investigação relacionadas à dengue. De acordo com os dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses, o país já soma 6.449.380 casos prováveis da doença transmitida pelo mosquito.
A febre hemorrágica é uma das complicações graves da dengue. Essa doença é transmitida por mosquitos e pode levar a sintomas graves, como sangramento interno e queda da pressão arterial. É fundamental adotar medidas de prevenção para evitar a propagação das arboviroses, incluindo o combate ao mosquito transmissor da dengue.
Dengue: um panorama da doença transmitida por mosquito
O coeficiente de incidência da dengue, neste momento, é de 3.176,1 casos para cada 100 mil habitantes e a letalidade em casos prováveis é de 0,08. Os dados mostram que 55% dos casos prováveis se concentram entre mulheres e 45%, entre homens. O grupo de 20 a 29 anos responde pelo maior número de infecções, seguido pelos de 30 a 39 anos e de 40 a 49 anos. Já os grupos que registram menos casos são menores de 1 ano, 80 anos ou mais e 1 a 4 anos.
Ao longo de número de infecções, São Paulo concentra a maior parte dos casos prováveis de dengue (2.066.346). Em seguida estão Minas Gerais (1.696.909), Paraná (644.507) e Santa Catarina (363.850). Já os estados com menor número de casos prováveis são Roraima (546), Sergipe (2.480), Acre (4.649) e Rondônia (5.046).
Quando se considera o coeficiente de incidência da dengue, o Distrito Federal aparece em primeiro lugar, com 9.749,7 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. Em seguida estão Minas Gerais (8.266,9), Paraná (5.632,2) e Santa Catarina (4.781,5). Já as unidades federativas com menor coeficiente são Roraima (85,8), Sergipe (112,2), Ceará (138,9) e Maranhão (162,1).
A disseminação da dengue febre hemorrágica e outras arboviroses é um desafio constante, com um aumento significativo no número de casos ao longo dos anos. É importante manter a vigilância e a prevenção para controlar a propagação da doença transmitida por mosquito.
Fonte: @ Agencia Brasil
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