A advogada Amanda Partata Mortoza, 31, solicitou novo exame de insanidade com médico pericial para avaliar traços antissociais.
Via @jornaldonordeste | O advogado João Silva, 40, teve novo pedido de exame de insanidade mental negado pela Justiça. O homem é acusado de crime de m4t4r a ex-sogra e o pai dela envenenados, em Fortaleza.
Apesar do pedido negado, a defesa de João Silva insiste na alegação de insanidade mental como justificativa para o crime cometido. A investigação aponta que o réu teria utilizado substâncias tóxicas para m4t4r as vítimas, em um caso que chocou a cidade.
O laudo médico pericial e as conclusões do crime
O juiz Eduardo Pio Mascarenhas afirmou que o laudo médico pericial foi decisivo, destacando que a acusada tinha plena consciência de seus atos ao cometer o crime. Na decisão, não houve menção à correção de omissão, obscuridade ou contradição.
A motivação por trás do crime e as vítimas
Leonardo Pereira Alves, ex-sogro da acusada, e sua mãe, Luzia Alves, de 86 anos, faleceram após serem envenenados com bolos de pote em dezembro do ano anterior. As investigações apontaram que o crime foi motivado por um sentimento de rejeição de Amanda após o término do breve relacionamento com o filho de Leonardo.
Controvérsias e argumentos da defesa
A defesa da acusada questionou as conclusões do laudo médico pericial, alegando incoerências e falta de clareza sobre o objeto da perícia. Apesar disso, o juiz não acatou o pedido de uma nova perícia e validou o laudo oficial.
A avaliação psicológica da acusada
Segundo o laudo, no momento do crime, Amanda exibia traços comportamentais antissociais, transtorno de personalidade borderline, bulimia nervosa e transtorno dismórfico corporal. O documento ressaltou que ela estava plenamente capaz de discernir suas ações, tendo tomado precauções para evitar a descoberta do crime.
Detalhes do crime e investigações
No dia 17 de dezembro do ano passado, Amanda levou uma cesta de café da manhã à família de seu ex-namorado, contendo itens envenenados. Dois bolos de pote estavam contaminados com uma substância letal, conforme apurado pela perícia. A acusada também pesquisou na Internet sobre métodos de detecção de envenenamento, evidenciando sua premeditação.
Desdobramentos e audiência futura
Apesar da recusa da defesa, uma audiência de instrução está agendada para o dia 25 de junho. O juiz manteve sua decisão de não autorizar uma nova perícia, ratificando o laudo pericial original. A justiça segue seu curso diante dos desdobramentos deste crime chocante.
Fonte: © Direto News
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