Magistrada assume presidência do TSE na próxima segunda-feira, substituindo ministro Alexandre de Moraes.
Após liderar as eleições municipais de 2012, a ministra Cármen Lúcia está encarregada de supervisionar os sufrágios de outubro deste ano. Durante esse período, foram introduzidas novas medidas no sistema eleitoral. A partir de segunda-feira (3), Cármen Lúcia reassume a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sucedendo o ministro Alexandre de Moraes.
Além disso, a ministra terá a responsabilidade de garantir a transparência e a segurança das votações que ocorrerão. Os desafios dos pleitos eleitorais exigem uma atuação firme e comprometida, visando assegurar a legitimidade do processo democrático. Cármen Lúcia assume esse papel crucial com determinação e foco nas próximas etapas das eleições.
Novas medidas implementadas pelo Tribunal Superior Eleitoral para garantir a segurança das eleições
No cenário político atual, as eleições têm sido um tema central de debates e discussões. Recentemente, o ministro Moraes se despediu do TSE com um discurso enfático, ressaltando a importância de não se ‘acovardar’ diante de populistas e extremistas. Em sua última sessão no tribunal, foi celebrado como a ‘pessoa certa no lugar certo’ pela ministra Cármen.
Uma das medidas mais recentes aprovadas pelo TSE foi a possibilidade de abrir inquérito de ofício para investigar possíveis riscos às eleições. Essa medida visa garantir a lisura e transparência dos pleitos, evitando interferências indevidas.
Dentre as novas medidas implementadas, destaca-se a entrega de celular ao mesário antes do eleitor votar. Essa medida, adotada em 2022, tem como objetivo assegurar o sigilo do voto e evitar coações, especialmente em um contexto de eleições polarizadas. Além disso, novas urnas eletrônicas, como as UE2020 e UE2022, foram introduzidas, com maior capacidade de processamento e design aprimorado.
Outra inovação é o e-Título, lançado em 2017, que permite o uso de uma versão digital do título de eleitor por meio de um aplicativo. No entanto, para votar apenas com o e-Título, é necessário que o aplicativo contenha a foto do eleitor, o que pode exigir o cadastro da biometria em um Cartório Eleitoral.
Essas medidas, implementadas pelo Tribunal Superior Eleitoral, visam garantir a segurança e transparência dos sufrágios, fortalecendo a democracia e a confiança no processo eleitoral. Com a evolução constante das tecnologias e práticas eleitorais, o TSE busca sempre aprimorar suas ações e garantir eleições justas e democráticas para todos os cidadãos.
Fonte: @ CNN Brasil
Comentários sobre este artigo